Bioconstrução
Pará
O projeto adota o método de pau a pique para a construção de paredes. No caso, são utilizados resíduos que representam 50% do total de preenchimento, juntamente com uma mistura de 30% de barro, 10% de capim e 10% de areia, especialmente em solos mais argilosos. Esses resíduos são estruturados de três formas principais: tijolos de PET (preenchidos com sacos plásticos), garrafas de vidro e blocos de isopor.
Cidades da Amazônia enfrentam desafios relacionados ao descarte inadequado de resíduos e à preservação ambiental. A quantidade excessiva de resíduos representa uma ameaça ao ecossistema e sobrecarrega os aterros sanitários. O projeto de bioconstrução surge como uma solução para essas problemáticas, abordando a gestão de resíduos sólidos e promovendo práticas construtivas mais sustentáveis na região.
Consideramos esta iniciativa enquanto uma Solução Comunitária baseada na Natureza, pois a solução promove as noções e práticas da adaptabilidade ao ecossistema e contexto territorial de crise de resíduos. Além de reduzir o impacto ambiental e promover a sustentabilidade, a solução tem possibilidade de replicação em outras comunidades, promovendo o compartilhamento de boas práticas e a disseminação da bioconstrução como uma alternativa viável.
Localização
Belém e Santa Bárbara (PA)
Iniciativa
Escola Viva em Movimento
Contato
Benefícios Ecológicos
Preservação ambiental ao utilizar materiais reaproveitados e reciclados na construção das paredes.
Benefícios Sociais
Estímulo à economia local através da geração de renda para a comunidade; Promoção da conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da utilização responsável dos recursos naturais; Estímulo à inovação e à criatividade na construção civil.
Participação comunitária
Os membros da comunidade contribuem ativamente na coleta e preparação dos resíduos utilizados na construção, incluindo garrafas PET, vidro e isopor. São envolvidos na própria construção, auxiliando na preparação da mistura de resíduos e materiais naturais. Esse envolvimento não apenas fortalece o senso de comunidade, mas também capacita os participantes a replicarem essas práticas em suas próprias casas.
Investimento
Links relacionados
Esta plataforma surgiu da coalizão REDE INTERAÇÃO – SOMECDH formada para desenvolver o projeto “Engajamento Urbano na Agenda Climática” com o apoio da HIVOS no âmbito da aliança Vozes pela Ação Climática – VAC.